A jornada da saúde feminina, assim como a vida, é marcada por ciclos. Na adolescência, a menarca sinaliza a primeira menstruação, a transição para a fase adulta em que gestar um filho se torna uma possibilidade. A gravidez é outro momento de transformações e descobertas. Na maturidade chega a vez de a mulher vivenciar as baixas hormonais e seus sintomas, como ondas de calor e queda da libido. Na sequência, a menopausa anuncia o fim da vida reprodutiva. Todas essas fases são naturais e nenhuma delas significa doença. Mas, sim, todas merecem atenção, cuidado e informação.
Para esclarecer eventuais dúvidas das mulheres de todas as idades, a rede de clínicas Meu Doutor Novamed, do Grupo Bradesco Seguros, criou a cartilha “Saúde feminina — Um guia completo para viver bem em todas as fases”. Desenvolvido por médicos e especialistas do grupo, o guia contempla todo o movimento que elas são convidadas a experimentar a partir da despedida da infância. Para acessar este material, basta entrar no site novamedsaude.com.br e clicar em “Serviços”, selecionar a seção “Orientações de saúde” e escolher o guia de “Saúde feminina”.
Ginecologista e obstetra da rede Meu Doutor Novamed, no Méier, Bruno Leal Guimarães explica a importância de jogar luz sobre a saúde feminina:
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— Cada fase da vida da mulher exige um tipo de cuidado. Deixar de se tratar em qualquer momento é um problema. A atenção com a saúde deve ser integral e permanente. Muitas pessoas têm dúvidas do que fazer com a filha quando vem a primeira menstruação, que acontece, na maioria dos casos, entre 11 e 16 anos. Esse é um momento de susto para a família. É importante uma primeira consulta ginecológica, mas é preciso ter cuidado para que a paciente que está vivendo a sua menarca não se sinta mal, constrangida. Este primeiro encontro com o ginecologista deve ser mais uma conversa. O médico deve se colocar à disposição para acolher a partir do que a paciente pergunta e precisa saber.
A gestação, explica o médico, é um segundo momento que merece atenção.
— Gravidez não é uma doença, apesar de mudar totalmente o corpo da mulher. Esta é uma das possíveis fases da vida da mulher e requer um cuidado intenso. Quando a mulher tem um risco habitual, não aumentado, as consultas devem ser mensais, com realização de exames de sangue e ultrassonografias. É um processo delicado para o médico, que está atento a dois pacientes, mas com acesso direto apenas à mãe — observa o ginecologista e obstetra.
Guimarães ressalta também outras duas fases desafiadoras para a mulher, o climatério e a menopausa.